terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Para Gabriela, para sempre.


Eu andava meio desavisado quando alguém ligou e eu te conheci. A metáfora mais real e perfeita pra tudo que eu conheci ao seu lado. Justo quando eu não sabia de nada, veio você e me explicou tudo. E foi no exato momento que eu acreditei conhecer alguma coisa que você chegou confundindo o que ainda havia de certeza em mim. A melhor. Sem mais.

Lembro quando eu te buscava na parada de ônibus e a gente ficava conversando no carro até altas horas por que era bom ficar assim; rindo das nossas pequenas descobertas ouvindo Engenheiros do Havaí. Lembro quando você me pediu pra fingir ser seu tio pra você passar um fim de semana viajando. Lembro quando a gente bebia litros de vinho barato na varanda. Lembro que você me fazia um bem imenso. E ainda faz.

Tinha tudo planejado: passar as férias com você em Floripa e te recitar todas as poesias do Manoel Bandeira. Não deu certo. Hoje eu vejo que tudo que aconteceu, é verdade, até nossos tropeços, foram lindos. E a gente continuava a fumar um Madison até alguém pegar no sono e dizer até logo.

Eu tô com uma puta saudade de você, garota. Saudade de brincar no negro dos seus olhos que são os mais lindos que já vi. De te levar pra casa depois de ficarmos horas conversando abobrinhas e tomando açaí. De te encontrar no carnaval. De ir à boate mais copo sujo de todos os tempos com você. Por que tudo isso era maravilhoso. E era tudo isso com você.


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