terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Porranós! ( Ou deixa )



Deixa que o amor é meu. Dou pra quem quiser. Agradeça se foi pra você. Mas deixa, que mal mesmo ele só faz a mim. Deixa que eu me faça um estrago, que eu me foda. Deixa que o amor é meu.

Deixa eu te sentir em saudade que, pra te dizer bem a verdade, nem dói tanto assim. Deixa que eu te sinta mesmo distante, que eu te queira, que eu te zombe, que eu te cante. Deixa, que isso logo passa e daqui um tempo você nem vai lembrar de mim. Deixa que o amor é meu.

Deixa que o amor é meu. Fico com ele, se for o caso. Se a você ele já pertence, simplesmente deixe. Deixa que de você ele só quer o bem. Deixa ele ele se fazer de vítima. Deixa ele parecer um otário. Mas deixa. Deixa que o amor é meu.

Deixa pra lá, você nem quer mesmo saber. Deixa na memória. Deixa na lixeira. Jogue tudo fora mas deixa. Deixa que essa porra de amor é meu. Não vá me julgar pelo meu carro sujo, pela minha barba por fazer, que eu não julgo você por nada que é seu. Então deixa, deixa que o amor é meu.

Deixa que o amor é meu e eu amo quem eu quiser. Você, ninguém, eu. Não precisa se preocupar que eu não sou nem um louco, talvez um pouco, mas deixa. Deixa que este amor é de Deus. Ou melhor, deixa que esse amor é meu.

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